segunda-feira, 28/10/2019
Uma
equipa de investigadores da Escola de Medicina da Universidade do Minho
necessita de 60 voluntárias para desenvolver um estudo sobre a disfunção
ovulatória.
Rui
Miguelote e Vanessa Silva são os dois investigadores que encabeçam um projeto
para estudar a disfunção ovulatória, a principal causa de ciclos menstruais
irregulares e de infertilidade feminina. Para isso, a equipa que coordenam está
a procurar 60 mulheres com ciclos menstruais irregulares, com idades entre os
18 e os 38 anos. O objetivo dos investigadores e médicos da Escola de Medicina
da Universidade do Minho – e ligados também aos hospitais de Braga, Famalicão e
Guimarães – é identificar corretamente a causa e corrigir, de forma dirigida, a
disfunção, de forma a que uma mulher consiga engravidar de forma segura e
eficaz. Todos os exames e acompanhamento das voluntárias são gratuitos.
“Embora
a disfunção ovulatória seja muito frequente, os mecanismos subjacentes às suas
principais (como o Síndrome do Ovárico Poliquístico) ainda não são completamente
compreendidos. A falta de conhecimento sobre estes mecanismos e a forma como
interagem tem contribuído para orientações clínicas, muitas vezes, incorretas
ou pouco eficazes”, explica Vanessa Silva, uma das investigadoras principais do
projeto.
Assim,
através de uma avaliação clínica com recurso a ecografia, análises hormonais e
questionários de avaliação clínica, os investigadores procuram compreender o
que conduz a ciclos menstruais irregulares ou à ausência de menstruação. A
disfunção ovulatória é a causa da infertilidade feminina em 35% dos casos, pelo
que, numa segunda fase, as mulheres que estão a tentar engravidar podem
continuar a ser monitorizadas e acompanhadas pelo médico, sendo também ajudadas
na correção da disfunção.
Os estudos já começaram
com as primeiras 60 voluntárias, com os resultados preliminares a mostrarem que
o stress parece ser uma casa modificável das irregularidades menstruais, visto
que as mulheres com ciclos menstruais regulares têm níveis mais baixos de
stress.
Mais informação em: www.inovulacao.com
Se tiver dúvidas pode
contactar o e-mail inovulacao@gmail.com