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O Curso de Medicina da Universidade do Minho foi estruturado, desde a sua origem, em completa adequação com o processo de Bolonha. Os primeiros 3 anos curriculares conferem o grau de Licenciatura em Ciências Básicas da Medicina e no final dos 6 anos curriculares os alunos obtêm o grau de Mestre, ficando qualificados para o acesso a todas as especialidades médicas disponíveis no espaço europeu. O novo plano de estudos, o MinhoMD, foi introduzido em 2020/21 com um currículo mais diversificado, personalizado e autónomo - em que os estudantes definem mesmo o seu percurso. O MinhoMD foi desenhado em conjunto por toda a comunidade da Escola de Medicina (dos docentes e investigadores aos alunos), bem como por representantes de instituições de saúde, antigos estudantes ou pacientes. 



 
Porquê Medicina na Universidade do Minho?
 
(1) O papel central do aluno
As atividades curriculares são desenhadas com o objetivo de promover o papel ativo do aluno no seu processo de aprendizagem, por oposição a metodologias de ensino mais passivas, em que o docente tem o papel principal. O curso proporciona os momentos de aprendizagem adequados, a disponibilidade constante de tutores e professores e as ferramentas de aprendizagem de que o aluno necessita. Como contrapartida, é-lhe exigido o máximo empenho, interesse e autodisciplina. A avaliação é um instrumento para um aperfeiçoamento constante. Os momentos de avaliação estão distribuídos ao longo do ano letivo, o que exige ao aluno um investimento contínuo na sua aprendizagem. Além dos alunos, também os docentes e as áreas curriculares são avaliados.

 
(2) Orientado para a Comunidade
 
O exercício da Medicina é um ato social. Por isso, o Curso de Medicina da Universidade do Minho não se faz só dentro das paredes da escola, mas também ao encontro da comunidade em que se insere. Do 1.º ao 6.º  ano, as diferentes áreas curriculares promovem essa inserção e o desenvolvimento de competências in loco. Se já tínhamos uma grande vertente prática, o novo currículo oferece um contacto mais premente com pacientes e unidades de saúde - desde a entrada no curso. Ou seja, desde o vosso 1.º ano na nossa Escola. 

(3) Método de ensino focado no raciocínio clínico

O nosso método de ensino sempre foi inovador e procurou dar as melhores ferramentas para criar médicos com um raciocínio clínico eficaz e competências transversais. Com o MinhoMD vamos mais longe na forma como os estudantes aprendem.

Em vez de memorizar doenças (sinais e sintomas, meios de diagnóstico, tratamento e gestão do doente) e depois perceber se se enquadram nos sintomas do doente, o aluno aprende a pensar a partir daquilo que as pessoas transmitem numa consulta ou urgência, por exemplo. Ou seja, o raciocínio parte da queixa do doente e, a partir daí, o estudante deve chegar ao diagnóstico e ao tratamento - exatamente como os doentes que procuram auxílio nas unidades de saúde. Além de ser muito mais relevante para a prática médica futura, é também de referir que esta abordagem é muito mais próxima do modo como é realizado atualmente o exame de acesso às especialidades médicas (em que os alunos da escola de medicina da Universidade do Minho têm tido nos últimos dez anos sempre as melhores classificações médias).

(4) Ensino mais personalizado e flexível 
 
O aluno tem a oportunidade de completar o seu currículo ao longo do curso, explorando interesses e futuros percursos profissionais.
 
O novo currículo é altamente focado no estudante e permite aos nossos alunos explorarem e desenvolverem todos os seus interesses e potencial. Assim, os estudantes são responsáveis pela definição do seu próprio currículo, desenhando o seu percurso através de unidades opcionais (que constituem cerca de 20% do total), incluindo a possibilidade de frequentar majors e minors em áreas diversas (como economia, gestão, ciência de dados ou investigação biomédica, por exemplo) ou de participar em iniciativas de voluntariado, ERASMUS+, investigação ou outras atividades, definindo o seu ritmo de conclusão do curso (que pode ser concluído em menos tempo ou estendido com a realização de doutoramento durante o curso).

O plano de estudos acarreta agora um leque de opções maiores e que se coadunam com a capacidade de criar médicos diferenciados e profissionais de saúde vocacionados para áreas como a economia, a gestão ou a informática, por exemplo. Além das diferentes experiências e realidades com que o aluno se cruza, o próprio percurso dita uma maior capacitação do futuro médico.


(5) Aposta na Investigação Científica
 
• Investigação no ICVS - O Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), classificado com Excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é constituído por uma equipa multidisciplinar que desenvolve investigação em Desenvolvimento e Neoplasia, Microbiologia e Infeção, e Neurociências, em colaboração com centros de investigação de todo o mundo, publicando várias dezenas de artigos por ano em revistas de impacto internacional. Os alunos têm possibilidade de participar nos projetos desenvolvidos no ICVS. (www.icvs.uminho.pt)
 
• Investigação integrada no Currículo - O currículo apresenta atividades laboratoriais desenhadas para o desenvolvimento de competências de investigação. Também nos Projetos de Opção o aluno pode investir nesta área.
 
• Programa integrado MD/PhD - Pela primeira vez uma Universidade Portuguesa, com as Universidades de Thomas Jefferson (Filadélfia, EUA) e Columbia (Nova Iorque, EUA), oferece aos alunos a possibilidade de realizar um doutoramento durante o Curso, obtendo assim a dupla titulação de MD/PhD. Como parte da preparação para o programa, a Escola permite aos candidatos o desenvolvimento de competências experimentais em estágios laboratoriais realizados no ICVS.

 
(6) Competências clínicas
 
A Escola de Medicina criou o Laboratório de Aptidões Clínicas (LAC), um espaço inovador aberto todos os dias em horário pós-escolar, onde os alunos podem, sob supervisão de um tutor clínico, aperfeiçoar as suas competências clínicas.
 
Treino de Gestos Clínicos - Todos os gestos clínicos, desde o exame físico do doente até à sutura de uma ferida ou colheita de sangue venoso, exigem uma técnica correta e muita prática. O Laboratório de Aptidões Clínicas oferece ao aluno acompanhamento personalizado e a mais moderna tecnologia em material médico e de simulação clínica para aprender e treinar todos os gestos, de modo a executá-los corretamente e com confiança.
 
Aprendizagem com doentes estandardizados - A história clínica é muitas vezes a chave para o diagnóstico. Por isso, aprender a colhê-la corretamente e a gerir a relação com o doente é fundamental para o futuro médico. O LAC recorre a atores treinados para simularem várias patologias e a ambientes próximos dos reais (urgência, consulta, etc).


(7) Artes e humanidades
 
Uma conceção humanista da Medicina levou à criação de espaços curriculares para além do estritamente biológico e clínico. Nos Domínios Verticais (1.º ao 5.º anos) são exploradas áreas do saber como filosofia, ética, história, literatura e outras formas de arte. Como dizia o nosso fundador, Professor Joaquim Pinto Machado, "nada do que é humano, é estranho ao médico".